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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Praça

Nunca imagens foram vida, eu quero ver.

Sadismo é saber e ir atrás. Dormir não ilude.
Vemos cores e vejo você. Penso amor e viro um grude.

Cospe que eu vejo azul. Nossos amores são róseos e poderosos.
Bate que eu vejo roxo. Meu sentimento se desaflora com a dor.
Beija que eu vejo branco. Seu ódio alimenta minha ilusão.

Só depois posso sentir o gozo da vida. Meu prazer e seu adorno.
Quase que com repúdio e suborno.
Pego-me e devolvo-me à solidão. Seu desejo e meu temor.
Sujas roupas secas do calor.

Amigos e o vermelho que se calça.
Moreno e branco em contraste.
Beleza da seleção talvez exigente.
Mais vezes e a possibilidade de menos querer.
O tempo e converso e quero você.


04-12-06
08:11

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